sexta-feira, 25 de julho de 2008

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Quinta Vila Victoria
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Pessoa a contactar, Jorge Figueira

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Um comentário:

Coysas e Loysas de Ansião e outras terras disse...

O inusitado aconteceu ontem na feira de velharias de Algés. Trocava impressões com a D. Maria uma feirante que conheço há tempos - apreciava na sua banca belos pratos de faiança, Coimbra e um em especial do norte - nisto reparo num belo homem, jovem de sorriso pasmado a deleitar-se no ouvir da conversa - no segundo seguinte percebi comungarmos os 3 a mesma paixão por pedras, e no meu caso e dele também por faiança...convidou-me a ir ao seu restaurante "Touro Ibérico" a dois passos onde fui com o meu marido - mostrou-me o espaço - amei pela eloquência da mistura onde o antigo brilha no moderno - mostrou o livro com esta Quinta - Vila Vitória - fabulosa que me transportou para a infância - sempre existiram homens fascinados pelo belo - hoje conheci o Jorge Figueira noutros tempos vi o que restou depois da morte do Dr Bacalhau no Espinhal nas faldas da Lousã - também ele um visionário adquiriu em demolições do hotel Sherton e palacetes na linha do Estoril pedras - construiu uma estância de luxo...fatalmente a morte sem herdeiros,ficou ao abandonado - incrível como gente sem escrúpulos ali foi e arroancou mosaicos do cimento, surripiaram estuques, azulejos...pedras, vasos enormes...
Despedimo-nos com vontade de voltar para um jantar com sevilhanas. Extasiada com este conhecimento no mesmo gosto sem explicação - por pedras e velharias - dei-lhe o mote para se quisesse comprar havia ali mesmo dois pratos maravilhosos e de muito valor: Um marmoreado pequeno com o brasão das Armas de Portugal da Fábrica Bandeira na aba motivos de flores com pássaros. O brasão não se apresentava delimitado a azul como se vêem noutros do tempo que o reino estava partilhado Miguelistas e liberais. O outro que será ou Fervença ou Santo António do Vale da Piedade - exuberante o esmalte e as cores - os verdes a preencher o prato com apontamentos de laranja, vinoso quase preto, no rebordo filete fino laranja - amazing!
Mais tarde voltaria a passar e ouvir dos vendedores agradecimento na minha ajuda - com o remate - pena a senhora não ter ficado com ele - sendo que são dois vendedores distintos e disseram o mesmo - elevo o pensamento para o conhecimento.
Adorei ter tido este privilégio, na feira conhecer assim do quase nada um homem como é raro ver-se em Portugal - trabalhador,e com muito talento na preservação do património ao dar-lhe nova vida para desfrute de outros e dele próprio com a sua família.
Bem haja Jorge Figueira pelo prazer que me deu na mostra gratuita dos seus tesouros!
Abraço
Isabel Coimbra